Quando sintetizou e ingeriu pela primeira vez a dietilamida do ácido lisérgico (LSD), o cientista suíço Albert Hofmann (11/01/1906 – 29/04/2008) provavelmente não desconfiava que estaria iniciando uma grande revolução ideológica, que se desdobraria pelas décadas de 50, 60 e 70.
Muito menos poderia imaginar que também havia fundado um movimento artístico.
Até se tornar ilegal em 1966, o LSD foi distribuído na forma líquida, pílulas, cápsulas, ou colocado em cubos de açúcar, mas com a clandestinidade, novas formas mais práticas e discretas foram adotadas para a distribuição ilegal, dentre elas a mais popular: o papel.
Com o tempo, além de uma solução eficaz para absorver o LSD líquido a ser comercializado, o papel utilizado para isso ganhou o famoso “picote” para ser rasgado com facilidade, além de ganhar a impressão de imagens simbólicas para indicar a procedência da substância.
Gradualmente, tais imagens foram sendo substituídas por desenhos psicodélicos diversos.
Mark McCloud, um artista e ex-professor de arte de São Francisco, foi o primeiro a identificar nas cartelas de LSD um legítimo movimento artístico. Sua coleção, iniciada nos anos 70, possui mais de 400 desenhos emoldurados, e dezenas de milhares de folhas não emolduradas, constituindo a maior coleção de papel do mundo.
Abaixo, você confere algumas das obras de arte lisérgicas contidas no site do artista:
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