Quando começaram a me perguntar se eu realmente odiava a polícia (por causa da nossa seção policial Fuck The Police) percebi que nem todos entendem a utilidade pública de divulgar episódios dignos de nota dessa relação social entre vigilantes e vigiados, especialmente denunciando os abusos comuns dos agentes da lei e refletindo sobre as múltiplas questões que envolvem cada caso. Frequentemente sou obrigado a explicar o óbvio: respeito a entidade e seus representantes dignos, já fui bem atendido por policiais, tenho amigos policiais, e ainda assim creio não me contradizer ao defender mudanças importantes como a desmilitarização da polícia e a legalização das drogas.
Mesmo temendo corroborar com o pensamento obscuro da horda reacionária que habita o planeta, abrimos uma seção derivada, "O crime não compensa" – que quase poderia se chamar "Bandido bom é bandido morto", se eu não tivesse certeza que todos iriam interpretar literalmente. Não obstante a relação entre miséria e violência, a ideia aqui é tão somente permitir a todos apreciar o fino sabor da vingança:
Não postei antes por motivo de viagem, mas o caso ganhou notoriedade após passar no Fantástico e anda incendiando debates nas redes sociais (onde mais?), o registro no blog é quase obrigatório pra mim nesses casos.
Acho de uma profunda hipocrisia negar a delícia de ver vagabundo se foder, mas igualmente profunda é a ignorância de quem não consegue enxergar a tragédia completa.
Pra descontrair, só jogando um videogame…
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O Não Salvo achou pouco.