O que o MBL e a Turma da Mônica têm em comum?


Dentre infinitas outras coisas, a faculdade de Direito me permitiu conhecer um dos maiores pensadores da filosofia ocidental contemporânea: John Stuart Mill, liberal clássico, que em sua obra nos trouxe a ideia de que o indivíduo deve ser soberano em sua esfera individual, não podendo ter seus direitos individuais achincalhados por terceiros – ou pelo próprio Estado.

Infelizmente, as teorias liberais se perderam nas ruelas nefastas da manipulação e da ignorância, dando lugar a um movimento conservador que paradoxalmente se intitula “liberal” (mais precisamente “neoliberal”), e milita no conservadorismo reacionário mais tacanho, como se estivéssemos em 1964 vivendo sob a “ameaça comunista”.

O que será que essas crianças sem educação, organizadas na forma de uma milícia ideológica paga com dinheiro de partidos nefastos como o PMDB, o PSDB e o PFL, e sequestrou (inclusive) a sigla do Movimento Passe Livre para cunhar o seu Movimento Brasil Livre (no caso, livre de qualquer progresso social).

Hoje o MBL é um dos principais articuladores de grandes “avanços” como o golpe de 2016 e o boicote à arte e (à dignidade) LGBTQ.

 

Mas o que será que fez esses jovens ficarem tão idiotas?

Não seria justo colocar a culpa no colo do meu querido Mauricio de Sousa, até porque consumo as histórias da Turma da Mônica desde a mais tenra idade, mas este vídeo do canal brasileiro Meteoro (do qual já falamos aqui) traz uma luz sobre a possível influência dos personagens de gibi no famigerado “liberalismo” à brasileira.

Assista sem maldizer a sua infância:

 

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