Você lembra da série de livros 3D dos anos noventa chamada de Olho Mágico (Magic Eye)? Trouxemos algumas imagens para sua nostalgia!
Quando você nasce feio e pobre nenhuma virtude passa desapercebida.
Posso falhar miseravelmente nos aspectos mais importantes da vida, mas nunca perdi no Banco Imobiliário, por exemplo. Não vem ao caso quantas partidas disputei.
O fato é que quando os anos 90, aurora de minha vida, foram tomados pela modinha dos livros “3D”, especialmente a série Olho Mágico, não conseguir enxergar as figuras projetadas em baixo-relevo pseudo-tridimensional poderia ser um motivo mais consistente para o bullying infantil do que possuir tetinhas – sendo menino ou menina.
No início, seguindo as instruções padrão (focar num objeto em profundidade e introduzir a figura na linha de visão) acreditei que tratava-se de alguma pegadinha, como a história da roupa nova do rei, ou que realmente só uma raça superior de seres humanos conseguiam visualizar os códigos do livro com seus superpoderes óticos.
Antes que eu me resignasse por completo, percebi que algo estranho acontecia se eu simplesmente entortasse os olhos até ficar vesgo: com o ângulo certo, era possível perceber os desenhos em profundidade. Alívio.
Desde então, enxergar as imagens ocultas neste tipo de ilustração tem sido uma das poucas coisas da vida que consigo fazer impecavelmente.
Desvendando a “magia” do “olho”
Muito antes do Olho Mágico, mais precisamente no ano de 1959, o psicólogo e neurocientista húngaro Bela Julesz inventou o estereograma, para testar a habilidade das pessoas enxergarem em três dimensões através de pontos randômicos em diferentes desenhos. A ideia era provar que a noção de profundidade era produzida no cérebro e não diretamente no olho.
Vinte anos depois, Chris Tyler, um estudante de Bela, juntou-se à programadora Maureen Clarke para tentar produzir tal efeito estereoscópico utilizando apenas um desenho. Aparentemente, eles conseguiram:
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