Aventuras sobre rodas nos 30 anos da King


KING - 30 ANOS

Minha relação com o universo automotivo sempre foi um pouco diferente dos caras da minha geração: meu pai era um publicitário muito mais interessado em mulheres e rock’n’roll do que em engrenagens sujas de óleo e motores potentes, então cresci de certa forma meio alienado ao culto tradicional dos machos aos seus carros.

Enquanto meus amigos colecionavam possantes em miniatura e diziam que seriam grandes pilotos de Fórmula 1, eu preferia brincar de médico com as coleguinhas e afirmava que se não fosse astronauta, certamente viria a ser Presidente da República (o que naquela época ainda era coisa de menino).

Toy Enzo Ferrari

Até que com o início da adolescência vieram os sonhos – desses que se têm dormindo mesmo. Aparentemente sem qualquer motivo, sonhei repetidas vezes, noite após noite, que eu estava dentro de um carro e tinha de dirigi-lo, mesmo sem saber, para resolver algum problema. Eram sempre modelos de carros (e situações) diferentes, mas basicamente o mesmo conflito: eu não sabia dirigir e tinha que me virar ao volante, na marra.

A primeira vez que aconteceu foi incrivelmente real e aterrorizante: um homem infartava ao meu lado na cidade deserta e caso eu não dirigisse até o hospital em poucos minutos ele estaria morto. A adrenalina me fez engatar a primeira e “tirar a carteira” em cinco minutos de “auto-escola”. Consegui salvar a vida do sujeito e ainda ganhei um beijo da enfermeira.

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Depois, em outras noites, ainda tive que dirigir para chegar a tempo de impedir uma bomba, para levar uma grávida na maternidade e para impressionar a menina mais bonita da minha sala, entre outras aventuras bizarras que certamente me foram inspiradas pelo excesso de Sessão da Tarde.

Você pode achar trivial, mas ouvi dizer que sonhar que está dirigindo um carro, indica sua ambição e sua capacidade de navegar de uma fase de sua vida para outra. Na prática, me ajudou a conseguir tirar o carro na primeira vez que tentei – adivinhem – numa situação de sufoco. O dono do carro estava chamando urubu de “meu louro”, depois de uma festa no estacionamento da faculdade, e digamos que sair dali era praticamente questão de vida ou morte. Modéstia à parte, depois de tantos sonhos com marchas, pedais e painéis, não decepcionei.

Fui dormir aquela noite certo de que o Rubinho Barrichello poderia tomar umas aulas comigo.

Quando finalmente tive condições de adquirir meu primeiro automóvel, eu trabalhava com fundos e investimentos e estava numa de ler livros sobre inteligência financeira, onde aprendi que comprar um carro em muitas circunstâncias poderia ser um luxo dispendioso e corrosivo ao patrimônio. Com tantos gastos incluídos no pacote (manutenção, combustível, impostos, multas) e a exigência de uma vida abstêmia ao volante, decidi adiar mais um pouco a compra do primeiro veículo, investir meu dinheiro com lucidez e eventualmente pegar emprestado com alguém da família ou alugar um carro quando eu precisasse.

Era quase uma tradição: quando chegava as férias ou um feriado prolongado eu saía da locadora com um carro tinindo de novo pra curtir com a galera. Quilometragem livre, que a ideia era ir o mais longe possível: rodamos da Lama à Lapa, da Região Serrana à Região dos Lagos. E quase sempre sem risco de pane ou qualquer outro aborrecimento com o carro, que estava ali em sua melhor forma à inteira disposição das minhas aventuras. No máximo um pneu furado pra apimentar as emoções de uma tarde ensolarada depois de uma festa rave, devidamente recompensado com um belo por-do-sol apreciado do alto.

Depois de uma série de temporadas curtindo a vida adoidado com diferentes carros alugados, eu finalmente sosseguei o facho. Diminuí o ritmo das estripulias, encaretei um cado e fui obrigado a constatar que já era hora de comprar meu próprio carro.

E até hoje, a cada vez que tenho que levar o carango ao mecânico, ou quando recebo uma cartinha com código de barras pra dar todo meu dinheiro ao Detran, sinto saudades daquela época em que eu só conhecia a parte conveniente e divertida de viver sobre rodas.
 


 

A King Rent a Car é uma empresa capixaba referência no mercado de locação de veículos desde 1981 e principalmente conhecida pela qualidade e modernidade dos veículos oferecidos, pelo atendimento personalizado ao cliente e, é claro, pelos preços e condições de pagamento.

Neste ano de 2011, a King completa 30 anos, marcando presença com uma loja à frente do Aeroporto de Vitória-ES, e suas filiais em Aracruz-ES, Belo Horizonte-MG e São Paulo-SP, e está promovendo uma campanha divertida e desafiadora:


KING 30 ANOS
KING 30 ANOS

Nesta semana, carros do modelo Novo Uno vão circular por Vitória, Belo Horizonte e São Paulo com adesivos de letras que, juntas, formarão frases. Os primeiros que enviarem as frases do desafio pelo Twitter acompanhadas da hashtag #King30anos ganharão o aluguel de um Novo Uno em um fim de semana!

Para ganhar, o participante terá que seguir a @KingRentaCar e morar na cidade onde a frase circulou. Saiba tudo sobre a promoção em:

https://www.kingcar.com.br/30anos/

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