A galera jovem e bronzeada que curte música eletrônica geralmente tem uma queda por artefatos tecnológicos e outras novidades que eram consideradas, há até algum tempo pejorativamente, coisa de nerd.
Enquanto os DJs e VJs comandam toneladas de som diretamente de seus laptops, o público jovem-contemporâneo-fashion-e-antenado que frequenta as chamadas festas rave podem começar a sonhar com seus objetos de consumo tecnológicos.
Pra começar na alta, um sensacionálico monitor-capacete capaz de estimular os sentidos humanos com a projeção de imagens, sons e até mesmo aromas e sabores em seu interior:
Quem sabe fazer aqueles efeitos de luz em fotografias pode incrementar o resultado das imagens com uma estupenda luva de leds coloridos para barbarizar na fanfarronice:
Quem acha que já viu tudo, não pode deixar de conferir a atitude suspeita de uns cientistas ingleses que desenvolveram um pirulito USB com o propósito de simular os efeitos de diversas drogas:
E pra fechar a nossa balada geek, anunciaram o projeto de um sistema absoluto de decoração eletrônica com a intenção de simular o efeito de substâncias entorpecentes através de estímulos sensoriais. Nada original, diga-se, mas deve ser uma doidera. Literalmente:
Se continuarem destinando tanto dinheiro para promover experiências lisérgicas sem contrariar a legislação, daqui a pouco será menos dispendioso subornar os congressistas.
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(*) Este post faz parte da “2ª Semana Oficial da Psicodelia”; para acompanhar os artigos do TRETA relacionados a este tema, guarde o endereço: https://www.treta.com.br/assunto/psy