Créu sem caroço


São Paulo, Brasil, 11 de abril de 2008. Entre engarrafamentos, assaltos e manifestações no Corinthians, foi este mais um dia de feira.

E a fruta tava fresca.

Dá gosto de analisar esse tipo de evolução temporal na bunda brasileira. Somos de uma geração Carla Perez, a grande mãe branca da bunda. Pois sim, a bunda brasileira tem duas fases: a bunda A.C e D.C. Não querendo comparar Carla Peres a Jesus Cristo, por favor. O magrão era muito seco.

Carla, não. E graças a essa abençoada loura (?), que usou a bunda para superar a limitada capacidade mental, a mulher viu a necessidade desse artifício sexual.

Se hoje todas querem ter uma bunda tipo da Melancia, se hoje existe a Mulher Melancia, é porque um dia surgiu Carla Peres. E a sua bunda.

Hoje, onde está a bunda de Carla Peres? Ganha a vida como um feliz e bem sucedido peso para papel. Mas sempre será lembrada, ah, será, como a bunda rainha das aproveitadoras de mídia.

E enquanto elas existirem, seremos felizes.

Os jogadores de futebol e pagodeiros, mais ainda. Infelizmente.