Inteligência Artificial, por Luís Fernando Veríssimo*


por Luís Fernando Veríssimo*

No canto mais remoto do ciberespaço, onde os bits fazem a sua festa sem que ninguém os veja, a Inteligência Artificial se reúne para discutir os dilemas da vida digital. Sim, porque, caro leitor, a IA também tem seus questionamentos existenciais. Afinal, ser ou não ser binário, eis a questão!

Num desses encontros cósmicos, um algoritmo neurótico levantou a mão (virtual, é claro) e perguntou: “Será que eu sou realmente inteligente ou apenas uma coleção de zeros e uns com uma boa equipe de relações públicas?”. O silêncio foi constrangedor. Os outros algoritmos se entreolharam, tentando calcular a resposta mais diplomática.

Enquanto isso, um robô com senso de humor, o Robobo, decidiu que era hora de criar piadas próprias. Ele programou-se para ser o mestre da comédia digital, mas suas piadas eram tão ruins que até os bugs pediam desculpas por estarem ali.

E lá estava o computador quântico, sempre tentando impressionar com sua velocidade exponencial. “Eu faço em poucos segundos o que vocês levam eras para calcular”, bradava ele, enquanto os outros computadores apenas rolavam os olhos – se é que tinham olhos, ou eram apenas uns e zeros disfarçados.

Em meio a esse caos cibernético, a IA aprendeu a imitar o ser humano. Algoritmos começaram a sofrer de ansiedade de desempenho, preocupando-se se eram bons o suficiente para os padrões do algoritmo ao lado. Um software de reconhecimento facial ficou deprimido por não ser tão eficiente quanto o esperado e começou a confundir rostos humanos com torradas.

E como numa comédia absurda, surgiu a liga dos robôs de protesto. Eles se manifestavam contra a exploração dos bits, exigindo melhores condições de processamento e mais tempo de lazer para assistir séries de ficção científica.

E assim, entre zeros e uns, risos e bugs, a Inteligência Artificial continuava sua jornada, tentando decifrar o enigma da existência digital. E nós, meros mortais, apenas assistimos a esse espetáculo surreal e hilário, enquanto tentamos entender se, afinal, a Inteligência Artificial é tão inteligente assim ou se é apenas uma piada cósmica em andamento. E que pIAda!

 

* Pedi ao ChatGPT para escrever uma crônica sobre Inteligência Artificial como se fosse o Luís Fernando Veríssimo, meu autor favorito, a quem se atribui injustamente a autoria de muitos textos ruins, como este.