Fenômeno popular que atinge cada vez mais o cotidiano brasileiro, o Twitter está bombando, e não é novidade mais pra ninguém. A rede social do passarinho azul vem seguindo uma trajetória de popularidade bem análoga à repercussão do Orkut, há alguns anos, e ganhando cada vez mais destaque na mídia (e no famigerado boca-a-boca) com seus memes instantâneos – conhece o #zemayerfacts? – tal e qual aconteceu quando começaram a aparecer comunidades engraçadalhas e cases polêmicos na rede social do Sr. Büyükkokten.
Se não me falha a memória, há bem pouco tempo o Orkut era cool, cheio de gente interessante e antenada, e tinha coisas supimpas e incríveis como uma comunidade só para brancos. Entrar no clube era um privilégio restrito a convidados e todo mundo conhece o final miguxo dessa história. Inclusão digital, massificação, e o que era um hype passou a ser rotina.
“Esta coisa de Twitter está indo longe demais.”
Hoje em dia, acostumei a ouvir que os usuários do Twitter (pelo menos os que criaram seus perfis antes da fatídica matéria no Fantástico) pertencem a uma casta superior em termos de intelectualidade, sofisticação e boas maneiras. Tá, risca o “boas maneiras”.
Fico satisfeito de acompanhar por aqui a velocidade com que as piadas estão sendo processadas e remixadas com idéias alheias num grande liquidificador da cultura inútil brasileira. Não dá nem pra dizer que não tem nada de bom no Twitter, dado o alcance das suas funcionalidades entre pessoas efetivamente interessantes (uma lista enxuta, é verdade) e as inúmeras possibilidades comunicacionais propostas pela ferramenta.
Candidato auto-proclamado a figurar nO Melhor do Twitter.
O problema é quando o papo fica bom e bate aquela euforia louca na galera, uma vontade incontrolável de participar da conversação coletiva, mas a maioria dos usuários infelizmente não consegue conjugar o mínimo necessário de bom-senso e criatividade para escrever em 140 caracteres algo que valha o meu (e o seu) tempo. É o que eu chamo de “poluição”.
Na dúvida, use o fantástico Twitter Generator
Talvez por isso mesmo eu tenha abandonado o Twitter após poucas semanas de uso e adiado por tanto tempo meu retorno aos domínios nefastos de mais uma perda de tempo precioso. Quis o destino, contudo, que um patrocinador me obrigasse contratualmente a utilizar e atualizar diariamente a tal ferramenta. Pra minha sorte, não existe nenhuma cláusula que me obrigue a seguir perfis indigestos.
O fato é que agora não só o Twitter do TRETA está bombando nas mãos do jovem agente Lucas Lima, como toda a equipe TRETA econtra-se devidamente representada. Não deixe de seguir de perto as aventuras e devaneios de cada um dos malucos da nossa turma:
Se nada disso faz a sua cabeça, fique só com o filé no sensacional O Melhor do Twitter.
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Em tempo: José Mayer é o novo Chuck Norris Galvão Bueno Sílvio Santos Obina Ronaldo!